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Viver de forma sustentável ou contribuir para a sustentabilidade do capital? As contradições que permeiam a práxis das ecovilas em tempos neoliberais

O presente artigo busca analisar criticamente alguns dos aspectos que permeiam a práxis do movimento de ecovilas, centrando a discussão nas contradições surgidas quando da inflexão destas experiências – ditas “alternativas” – à lógica que rege a acumulação de capital. Sustenta-se aqui que as ecovilas representam a etapa mais recente de um fenômeno denominado “contraculturas espaciais”, cujas origens podem ser rastreadas na segunda metade do século XIX e que, a partir da década de 1990 – com o aprofundamento dos confltos engendrados pela globalização do capitalismo em sua etapa neoliberal –, parece novamente recobrar forças. Trata-se, em verdade, de uma breve sistematização de algumas das indagações surgidas durante a realização da tese de doutorado intitulada Ilusão concreta, Utopia possível: Contraculturas Espaciais e Permacultura (uma mirada desde o cone sul), defendida em julho de 2013, no Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana da Faculdade de Filosofi, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – FFLCH-USP.

Información de la Publicación

Autores

Luis Fernando De MatheusUniversidad Alberto HurtadoFacultad de Ciencias SocialesGeografía.

Facultad
Revista Revista Geografias
Año 2014
Mes Diciembre
Número 1
Páginas 41-53
URL de la publicación http://www.cantacantos.com.br/revista/index.php/geografias/article/view/365